A IMPORTÂNCIA DE CONTAR E OUVIR HISTÓRIAS NA VELHICE
DOI:
https://doi.org/10.56069/2676-0428.2022.140Palavras-chave:
Histórias, Envelhecimento, Idosos, Importância.Resumo
Contar histórias ajuda na memória e contribui de forma positiva para a o melhor envelhecimento dos idosos. Por outro lado, contar histórias é algo que está presente na humanidade desde a antiguidade. Através das histórias contadas, as tradições e o passado de um povo foram transmitidos de geração em geração, que há pouco tempo atrás permanecia apenas falada pelos mais velhos, que devem ser ouvidos (OSÓRIO, 2002). Este trabalho tem o intuito de mostrar a importância da contação de histórias pelos mais velhos, suas experiências, as categorias de histórias, a solidariedade, os sonhos e o imaginário na cabeça de quem já viveu anos para ter a experiência que os mais novos precisam, a fim de que possuam uma vivência mais embasada no respeito a família e diversidades. Além das reflexões embutidas neste trabalho, vemos que o Brasil, possui uma estimativa de que até 2025 será o 6º País com mais velhos (BRASIL, 2015). Finalizando, tem-se demonstrado como estratégias para idosos a contação de história (MITTY, 2010; SCOTT, DEBREW, 2009), levando assim, em consideração a abordagem de cada indivíduo mais experiente.
Referências
DELORS, J (org.). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório da UNESCO da Comissão Internacional Sobre Educação para o século XXI. Organização das Nações Unidas para educação, a ciência e a cultura. Ed. CNPq/IBICT/UNESCO [Internet]. Brasília (DF): UNESCO; 2010. Available from: http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.pdf
DYER K. THOMPSON C. D., Uso da Internet para Educação na Web nas áreas negligenciadas de luto e perda. CiberPsicologia e comportamen-to. 2000: 3 (2); 255-270.
GÁSPARI J. C., Swartz G. M. O idoso e a ressignificação emocional no la-zer. Psic: Teor Pesq.; 21 (1): 69-76. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ptp/v21n1/a10v21n1.pdf>. 2005;
GIRALDI RC. BDENF- Lazer para idosos: sua análise por meio de diferentes vertentes]. Rev Bras Geriatr Gerontol [Internet]. 2014 [citado em 28 de maio de 2016]; 17 (3): 627-36. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v17n3/1809-9823-rbgg-17-03-00627.pdf
GONÇALVES L. H. T., POLARO A. H. I., ALVAREZ A. M.. GOES T. M., MEDEI-ROS H. P. Tecnologias de/em enfermagem no cuidado da vida e saúde do cliente/usuário/paciente idoso. In: Niestche EA, Teixeira E. (org.). Tecnologi-as cuidativo-educacionais: uma possibilidade para o empoderamento do/a en-fermeiro/a? Porto Alegre: Moriá; 2014. p.131-50.
LIMA C. A., TOCANTINS F. R. ADOLEC-Necessidades de saúde do idoso: perspectivas para a enfermagem. Rev Bras Enferm; 62 (3): 367-73. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v62n3/06.pdf em português. 2009;
MATOS GA. A Palavra do Contador de Histórias: sua dimensão educativa na contemporaneidade. São Paulo: Martins Fontes; 2014. p. 203.
MERHY EE. Um ensaio sobre o médico e suas valises tecnológicas: con-tribuições para compreender as reestruturações produtivas do setor Saúde. Interface [Internet]. Campinas; 2000 [cited 2015 Jun 05]; p.109-116. Available from: www.scielo.br/pdf/icse/v4n6/09.pdf
MORIN E. Os sete saberes necessários à educação do futuro [Internet]. São Paulo: Cortez; Brasília (DF): UNESCO. Disponível em: <http://www.teoriadacomplexidade.com.br/textos/textosdiversos/SeteSaberes-EdgarMorin.pdf>. 2000;
MITTY E. STORYTELLING. Geriat Nurs.; 31 (1): 58-62. Disponível em: <http://www.gnjournal.com/article/S0197-4572(09)00497-2/fulltext>. 2010;
NEIMEYER R. A. Reconstrução de significado e experiência de per-da. Washington DC: American Psychological Association, 2001, p 232.
Paim LMD, Niestche EA, Lima LGR. História da tecnologia e sua evolução na assistência e no contexto de cuidado de enfermagem. In: Niestche EA, Teixeira E.(org.). Tecnologias cuidativo- educacionais: uma possibilidade para o empoderamento do/a enfermeiro/a? Porto Alegre: Moriá; 2014.p.17-36.
PAMELA R. CANGELOSi, JEANNE M. Sorrell. A contação de histórias como estratégia educacional para idosos com doenças crônicas. J Psychosoc Nurs Ment Health Serv. 2008; 46 (7): 19-22.
OMS. Organização Mundial de Saúde. Envelhecimento Ativo: uma política de saúde. Organização Pan-Americana de Saúde. Brasília; 01-62. Disponível em: . 2005;
OSÓRIO, N. B. Uma Proposta de Instrumentalização para jovens Universi-tários atuarem junto a Idosos Institucionalizados, Inspirada na Pedagogia Salesiana. Universidade Federal de Santa Maria. UFSM. 2002.
OSÓRIO, N. B. Universidade da Maturidade da Universidade Federal do Tocantins: Uma proposta educacional para o envelhecimento digno e ativo no Tocantins. Palmas: UFT, 2011.
OSÓRIO, N. B. Universidade da Maturidade da Universidade Federal do Tocantins: Uma proposta educacional para o envelhecimento digno e ativo no Tocantins. Palmas: UFT, 2011.
PATROCÍNIO, W. P.; PEREIRA, B. P. C. Efeitos da educação em saúde nas atitudes de idosos e sua contribuição para a educação gerontológica. Trab Educ Saúde. 2013; 11 (2): 375-94.
SCOTT K, DEBREW JK. Ajudar os adultos mais velhos a encontrar signifi-cado e propósito por meio da narrativa. J Gerontol Nurs [Internet]. 2009 [ci-tado em 05 de dezembro de 2015]; 35 (12): 38-43. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19928712
