Violências e Ações Restaurativas
Dicotomia Imbricável à Realidade Escolar
DOI:
https://doi.org/10.56069/2676-0428.2023.349Palavras-chave:
Conflitos, Educação, Justiça Restaurativa, Violência.Resumo
Este artigo busca apresentar uma revisão conceitual da resolução de conflitos em escolas com base nos princípios da justiça restaurativa. Tendo em vista que a violência gerada em contextos escolares não tem resposta fácil, as práticas restaurativas são uma nova opção que poderia substituir certos mecanismos tradicionais de resolução de conflitos. Dessa forma, esse artigo se caracteriza como um estudo de natureza bibliográfica com dados teóricos analisados de forma qualitativa. Assim, a metodologia buscou compreender os impactos dessas abordagens na redução de comportamentos violentos, conflitos sociais e na promoção de ambientes educacionais mais seguros e inclusivos. Dessa forma, os resultados indicam que a implementação de ações restaurativas contribuiu para a redução das taxas de violência na escola, promovendo um ambiente mais harmonioso e inclusivo. Além disso, evidências sugerem que essas práticas não apenas lidam com as consequências imediatas dos comportamentos violentos, mas também trabalham na prevenção e na promoção de habilidades socioemocionais.
Referências
BENJUMEA, A.; PINHEIRO, P. Colegios, entre la educación y la violencia. Informe presentado a la Asamblea General de las Naciones Unidas. Agencia Pandi – Redandi, 2007.
BRAITHWAITE, J. Restorative Justice and Responsive Regulation. Nueva York: Oxford University Press, 2001.
BURNLEY, J. Conflicto. Madrid: Ediciones Morata, 1993.
CHAUX, E. Buscando pistas para prevenir la violencia en Colombia: conflictos y agresión entre niños(as) y adolescentes de Bogotá. Dossiers, 4, 43-53, 2006.
CLAASSEN, R. A Peacemaking Model: A Biblical Perspective. Fresno (Califor-nia): Fresno Pacific University, Center for Peacemaking and Conflict Studi-es, 2003.
MARSHALL, T. Restorative Justice: An Overview, 1999.
MCCOLD, P. Toward a Mid-Range Theory of Restorative Criminal Justice: A Reply to the Maximalist Model. Contemporary Justice Review, 3(4), 357-414, 2000.
MCCOLD, P.; WACHTEL, T. Restorative Justice Theory Validation. In: WEITE-KAMP, E.; KERNER, H.J. (Eds.) Restorative Justice: Theoretical Foundations. Devon: Willan Publishing, 2003.
MORRISON, B. Restoring Safe School Communities. A Whole School Respon-se to Bullying, Violence and Alienation. Sydney: Federation Press, 2007.
OLWEUS, D. Conductas de acoso y amenazas entre escolares. Madrid: Mo-rata, 1998.
ONU. Handbook on Restorative Justice Programmes. Nueva York, 2002.
ONU. Handbook on Restorative Justice Programmes. Nueva York, 2006.
VAN NESS, D. An Overview of Restorative Justice around the World. Docu-mento presentado en el taller “Enhancing Criminal Justice Reform” del XI Con-greso de la ONU sobre Prevención del Delito y Justicia Criminal. Bangkok, 2005.
WACHTEL, T. Restorative Practices with High-Risk Youth. En Burford, G. y Hudson, J. Family Group Conferencing: New Directions in Community Cente-red Child & Family Practice. Nueva York: Aldine de Gruyter, 2000.
WHITNEY, I.; SMITH, P.K. A survey of the nature and extent of bullying. Edu-cational research, 35, pp. 3-25, 1993.
