A Formação do Professor de Língua Indígena em Roraima

Autores

  • Odilamir da Silva dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.56069/2676-0428.2025.529

Palavras-chave:

Educação Indigena, Lingua Indigena, Professor Formação.

Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar se os processos da formação do professor de língua indígena dão conta de suprir as necessidades desses professores em relação as suas funções na Educação Escolar Indígena, para o qual foi aplicada uma metodologia exploratória, descriptiva qualiatativa, pois analizou-se como se deu processos pelos quais os professores de língua indígena passam em sua formação,se esses processos são suficientes e adequados para as funções que irá exercer na escola indígena e na comunidade que integra. O instrumento utilizado foi um cuetionario que se aplicou a 5 professores. A conclusão que se chegou e que de acordo aos depoimentos apresentados nas falas dos participantes sugerem que esses professores
entendem que “a escola indígena deve ser pensada a partir das concepções indígenas do mundo, do homem e das formas de
organização social, política, cultural econômica e religiosa desses povos”.

 

Biografia do Autor

Odilamir da Silva dos Santos

Licenciada em Letras pela Universidade Federal de Roraima – UFRR no ano de 2003. Concluiu o curso de PósGraduação, nível de Especialização em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura, em 2020. Com 35 anos de experiência profissional ministrou aulas para os alunos do Ensino Médio e
Fundamental da rede pública estadual de Roraima. Iniciou sua trajetória educacional em 1988 no ensino da educação fundamental com salas multisseriadas do ensino, de (1º a 4º série), em escolas da zona rural e indígena. De 1990 à 1996 atuou como professora nas séries iniciais na escola Tancredo Neves/Boa Vista-RR. De 1997 à 2002 atuou como professora na educação infantil. No mesmo ano foi nomeada Secretária Municipal de Educação no Município de Pacaraima-RR até o ano de 2005. Posteriormente atuou como professora de Língua Espanhola em cursos preparatórios para Vestibular na Universidade Virtual de RoraimaUNIVIRR. Adquiriu conhecimentos e competências para atuar como gestora escolar e foi nomeada Vice-diretora na Escola Estadual Lobo D`Almada no ano de 2009 à 2010. Também exerceu a função de coordenadora do curso preparatório para o vestibular nos anos de 2010 à 2012 na Universidade Virtual de Roraima – UNIVIRR, voltando a exercer sua função de professora em 2013 no
Instituto Batista de Roraima – IBR no ensino de 3º e 4º ano do fundamental. No mesmo ano ministrou aulas de Língua Espanhola para o ensino médio na rede estadual de ensino até 2020. Atualmente exerce a função de coordenadora pedagógica na Escola Municipal de Educação Infantil Professor Raimundo Nonato Leda dos Santos no Município de Pacaraima-RR.

Referências

Amorin, E. de A. (2017). INTERCULTURALIDADE NO CURRÍCULO DA FORMAÇÃO DE PROFESSORAS E PROFESSORES INDÍGENAS

NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO INTERCULTURAL DA UFPE/CAACURSO DE LICENCIATURA INTERCULTURAL RECIFE 2017.

Amoroso, M. R. (2001). A mudança de hábito: catequese e educação para índios nos aldeamentos capuchinhos. In Global (Ed.), Antropologia, história e educação: a questão indígena e a escola (2nd ed., pp. 133– 156).

Baniwa, G. deos S. L. (2006). indio_brasileiro.

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil (http://www).

Brasil. (1990). Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Brasil. (1996). Lei N° 9394. Directrizes e Bases para a Educação Nacional.

Brasil. (1998). Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental, Ed.).

Brasil. (2002a). As leis e a educação escolàr indígena. Brasília. Programa Parâmetros em Ação, Educação Escolar Indígena.

Brasil. (2002b). Referenciais para Formação de Professores Indígenas. .In MEC/SEF. Ministério da Educação. 81

Brito, S. M. dos A. Pires. (2013). A inclusão de alunos com deficiência na escola pública de ensino médio: em foco o Projeto Político

Pedagógico do Centro de Ensino Médio Liceu Maranhense. Universidade Federal do Maranhão.

Calvet, L. J. (2007). As Políticas Linguísticas (Parabola, Ed.). Canclini, N. G. (1999). Consumidores_e_Cidadaos.

Cavalcante, L. I. P. (2003). Formação de professores na perspectiva do Movimento dos Professores Indígenas da Amazônia. Rev. Bras.

Educação, 22, 14–24.

Colaço, T. L. (2000). “Incapacidade” indígena: tutela religiosa e violação do direito guarani nas missões jesuíticas (Jurua, Ed.).

Cortesão, L., & Stoer, S. R. (2003). A interface da educação intercultural e a gestão da diversidade na sala de aula. In Cortez (Ed.), . Currículo na contemporaneidade (pp. 189–208).

Cunha, R. B. (2008). Políticas de línguas e educação escolar indígena no Brasil Language policies and indigenous schools in Brazil (Vol.32).

D’Angelis, W. da R. (2005). Línguas indígenas precisam de escritores? Como formálos? (Cefiel, Ed.). MEC.

Duek, V. P. (2006). Docência e inclusão: Reflexões sobre a Experiência de ser professor no contexto da escola inclusiva. Universidade

Federal de Santa Maria .

Fernandes, D. R. (2009). Formação de Professores: um rito de passagem? (EDUFMT, Ed.).

Ferreira, M. K. L. (2010). A educação escolar indígena: um diagnóstico crítico da situação no Brasil. In Global (Ed.), Antropologia, história e

educação: a questão indígena e a escola (2nd ed., pp. 71–111).

Franchetto, B. (2008). A guerra dos alfabetos: os povos indígenas na fronteira entre o oral e o escrito. Mana, 14(1). 82

Freire, J. R. B. (2004). Trajetória de muitas perdas e poucos ganhos. In Ibase (Ed.), Educação Escolar Indígena em Terra Brasilis - tempo de

novo descobrimento (pp. 11–31).

Gomes, N. L., & Silva, P. B. Gonçalves. (2002). Experiências étnicoculturais para a formação de professores. .

Governo de Roraima. (2018). Resultado do Censo Escolar 2018.

Graf, L. (2022). Histórico E Contextualização Da Inclusão.

Grupioni, L. D. Benzi. (2006). Formação de professores indígenas: repensando trajetórias (MEC/UNESCO, Ed.).

Hernández, S. R., Fernandez, C. C., & Baptista, L. M. del P. (2014). Metodologia de la Investigación (McGraw-Hill Interamericana, Ed.;Sexta).

IBGE. (2010). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística . In Censo 2010.

Lazáro, A., & Montechiare, R. (2016). Indígenas nas Universidades Brasileiras: estudos sobre práticas. A Questão Indígena no Ensino

Superior. Cadernos Do GEA.

Leonardi, V. (1996). Entre Árvores e Esquecimentos: história social nos sertões do Brasil (Paralelo, Ed.; 15th ed.).

Maders, S. (2017). Educacao Escolar Indigena, Intercultura e Formacao de professores.

Mantoan, M. T. E. (2003). Inclusão escolar: o que é? Porque é? Como fazer? (Moderna, Ed.).

Monte, N. L. (2000a). E agora, cara pálida? Educação e povos indígenas, 500 anos depois. . Revista Brasileira de Educação Da Associação

Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa Em Educação, 15, 118–133. 83

Monte, N. L. (2000b). Os outros, quem somos? Formação de professores indígenas e identidades interculturais. . . Cadernos de Pesquisa, 111, 7–29.

Moore, D., Galucio, A. V., & Gabas JR, Nilson. (2008). O Desafio de Documentar e Preservar as Línguas Amazônicas. In Museo Emilio

Goeldi.

Oliveira, G. (2002). Índios urbanos no Brasil. In USFC/IPOL. Ribeiro, B. G. (1984). O índio na história do Brasil (Global, Ed.; 2nd ed.).

Rodrigues, A. D. (1994). Línguas Brasileiras: para o conhecimento das línguas indígenas. (Loyola, Ed.; 2nd ed.).

Rodrigues, D. (2006). Inclusão e Educação: doze olhares sobre a Educação Inclusiva (Summus, Ed.).

Santos, R. B. dos, & Serrão, M. C. (2017). ducação Escolar Indígena em Escolas Urbanas: realidade ou utopia? RELEM – Revista Eletrônica

Mutações, 210–255.

Santos, J. N. et al. (2015). Políticas de línguas, Educação Escolar Indígena e material didático específico. In EDUCARE (Ed.), XII Congresso Nacional de Educação, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (pp. 13705–13716).

São Gabriel Da Cachoeira. (2002). Lei n. 145/2002, de 11 de dezembro de 2002. Trata da cooficialização das línguas Nheengatu, Tukano e

Baniwa, à língua portuguesa, no município de São Gabriel da Cachoeira/Estado do Amazonas.

Sassaki, R. K. (1997). Inclusão: Construindo Uma Sociedade Para Todos (WVA, Ed.).

SECAD/ME. (2007). Educação Escolar Indígena. Silva, M. M. L. Da. (2018). Formação de professores indígenas. 84

Silva, R. G. P. da. (2007). Esboço sociolinguístico Sateré-Mawé. Revista Tellus, 7(13), 73–101.

Silva, M. V. de. (2018). 5894-Texto do Artigo-22130-1-10-20180514.

Souza, L. N., Alcantara, M. S. De, & Cabral, A. P. (2010). Crianças com necessidades especiais: reflexão sobre a inclusão nas escolas

públicas do ensino regular. . . . Revista Digital , 14(141).

Troquez, M. C. C. (2012). Materiais didáticos para a/na Educação Indígena. In UNICAMP (Ed.), ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino .

Arquivos adicionais

Publicado

2025-02-09

Como Citar

DA SILVA DOS SANTOS, O. A Formação do Professor de Língua Indígena em Roraima. Revista Científica FESA, [S. l.], v. 2, n. 36, p. 89, 2025. DOI: 10.56069/2676-0428.2025.529. Disponível em: https://revistafesa.com/index.php/fesa/article/view/529. Acesso em: 3 jul. 2025.