Desafios formativos femininos
entre ser e o vir a ser
DOI:
https://doi.org/10.56069/2676-0428.2024.488Palavras-chave:
Desafios, Permanência, Mulheres, Ensino Médio, EJA.Resumo
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) representa uma alternativa significativa para aqueles que, por diversos motivos, não puderam acessar a educação em idade adequada. Este estudo concentrou-se na permanência de mulheres na segunda etapa do Ensino Médio na EJA do Centro de Estudos Supletivos Professor Paulo Melo, localizado em Macapá, Amapá. Para isso, foi realizada uma investigação qualitativa, descritiva e transversal, utilizando um questionário aberto como método de coleta de dados. Os resultados indicaram que a maioria das alunas é composta por jovens entre 18 e 20 anos, sendo que apenas seis delas são mães. Estas estudantes pertencem à classe popular, com rendimentos familiares que variam de um a dois salários-mínimos. A maioria é solteira, havendo apenas uma estudante divorciada e outra viúva. Os principais desafios enfrentados para continuar no curso estão relacionados às responsabilidades familiares, como o cuidado com os filhos, além de questões como carga de trabalho, transporte, dificuldades financeiras, problemas de saúde e de aprendizado.
Por outro lado, os fatores que favorecem a permanência incluem o apoio familiar, a busca por um futuro mais promissor e a necessidade de um emprego que ajude na manutenção da sustento familiar. As alunas expressam gratidão pelos professores, que são fundamentais para seu desenvolvimento e para o fortalecimento do senso de pertencimento ao ambiente escolar, além de incentivarem seus sonhos sociais e profissionais.
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