Uma questão de equilíbrios e estímulos

uso das Metodologias Ativas na Educação Inclusiva

Autores

  • Janne Kelly da Silva Toledo de Almeida Facultad Interamericana de Ciencias Sciales – PY

DOI:

https://doi.org/10.56069/2676-0428.2025.575

Palavras-chave:

Metodologias Ativas, Defectologia, Inclusão, Neurociência.

Resumo

No contexto da educação especial inserida na perspectiva da educação inclusiva, a discussão sobre o uso das metodologias ativas ainda se revela de forma tímida e fragilizada. Assim sendo, se mostra premente a necessidade de pesquisadores comprometidos em preencher essa lacuna e criar novas oportunidades que promovam uma educação inclusiva, valorizando as diversidades e fortalecendo a autonomia de crianças e adolescentes com deficiência. Precisamente nessa direção que buscamos avançar com este texto com o objetivo de fundamentar a importância das metodologias ativas como uma estratégiaestruturante da inclusão escolar. Para tal, foi realizada uma pesquisa de natureza básica, exploratória, qualitativa e bibliográfica, que integra os conceitos da defectologia e a neurociência cognitiva, com a intenção de refletir de maneira coesa e plural sobre a necessidade de reavaliar a educação inclusiva, criando mais espaços para o engajamento e o protagonismo dos alunos.

Referências

BACICH, L.; MORAN, J. (Org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico]. Porto Alegre: Penso, 2018.

BRANDÃO, M. L. As bases biológicas do comportamento: introdução à neu-rociência. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 2004.

FERREIRA, V. J. A. Dislexia e Outros Distúrbios da Leitura-Escrita. In: ZORZI, J.; CAPELLINI, S. Organização Funcional do Cérebro no Processo de Aprender. 2. ed. São José dos Campos: Pulso, 2009.

GAZZANIGA, M. The ethical brain. Nova Iorque: Dana Press, 2005. GAZZANIGA, M. (Org.). Neurociência cognitiva: a biologia da mente. Porto Alegre: Artmed, 2006.

GUERRA, L. B. O diálogo entre a neurociência e a educação: da euforia aos desafios e possibilidades. Revista Interlocução, v.4, n.4, p.3-12, junho/2011.

IZQUIERDO, I. Memória. Porto Alegre: Artmed, 2011.

LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M. K.; DANTAS, H. D. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

LENT, R. Cem bilhões de neurônios? Conceitos fundamentais de neurociên-cia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

LURIA, A. R. A construção da mente. São Paulo: Ícone. Mäder, M. J, 1992.

MORÁN, José. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, Carlos Alberto de; MORALES, Ofelia Elisa Torres (Org.). Convergências Midiá-ticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II. Coleção Mídias Contemporâneas. Ponta Grossa: Foca Foto-PROEX/UEPG, 2015.

OCDE – Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômicos. Com-preendendo o cérebro: rumo a uma nova ciência da aprendizagem. São Pau-lo: Editora Senac, 2003.

RELVAS, M. P. Neurociência na prática pedagógica. Rio de Janeiro: Wak, 2012.

SIMÕES, E. M. S.; NOGARO, A. Neurociência Cognitiva para educadores: aprendizagem e prática docente no século XXI. Curitiba: CRV, 2016.

VYGOTSKI, L. S. Obras escogidas V: Fundamentos de defectologia. Madrid: Visor, 1997.

Downloads

Publicado

2025-04-16

Como Citar

ALMEIDA, J. K. da S. T. de . Uma questão de equilíbrios e estímulos: uso das Metodologias Ativas na Educação Inclusiva. Revista Científica FESA, [S. l.], v. 3, n. 26, p. 03–15, 2025. DOI: 10.56069/2676-0428.2025.575. Disponível em: https://revistafesa.com/index.php/fesa/article/view/575. Acesso em: 18 abr. 2025.